O garoto Yan Costa da Silva, de seis anos de idade, foi vítima de um acidente no Uai Shopping São José no último sábado, 29, por volta das 20h.
Ao caminhar na área do segundo andar, entre a escada rolante e uma vitrine de loja, que estaria em obras mas não tinha sinalização, caiu sobre os móveis da Loja Ramsons, que fica no primeiro andar. Familiares da criança dizem não ter recebido qualquer assistência do centro comercial, fato negado pela superintendência do shopping.
O avô da criança, Aldenor Maquiné, que havia levado o neto ao shopping, disse que até o momento do acidente ninguém havia isolado a área próxima da escalada rolante, onde estão sendo realizadas obras. No local havia apenas um compensando com gesso no piso, que não suportou o peso da criança e cedeu. Felizmente, a queda do menino foi amortecida pelos móveis da loja, observou o avô.
O avô disse ter chamado uma ambulância do Samu, que conduziu o paciente Pronto-Socorro Infantil Joãozinho, também na Zona Leste. Ali o garoto fez exames de raios x, ultrassom e ressonância magnética, que não revelaram qualquer dano nos órgãos.
Segundo o pai do menino, Luiz William Oliveira, 26, a criança teve de receber uma sonda para o caso de haver alguma hemorragia interna, ficando em observação até às 14h de domingo, dia 30.
Shopping Uai
A superintendente do centro comercial, Josana Mundstock, disse ter ficado surpresa com a acusação já que o coordenador de segurança do shopping, Mota, a informou ter acionado o Samu e acompanhado o garoto na unidade de saúde. Josana afirmou que o garoto caiu de uma área não destinada à circulação de pessoas e nem a brincadeiras de crianças, entre a escada e a vitrine de uma loja.
A superintendente do centro comercial, Josana Mundstock, disse ter ficado surpresa com a acusação já que o coordenador de segurança do shopping, Mota, a informou ter acionado o Samu e acompanhado o garoto na unidade de saúde. Josana afirmou que o garoto caiu de uma área não destinada à circulação de pessoas e nem a brincadeiras de crianças, entre a escada e a vitrine de uma loja.
“Aquele local não é um ambiente para criança”, disse ela, que assegurou estar esperando uma visita da mãe da criança ontem à tarde, para receber novas informações a respeito do menino.
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‘Descuido’
Segundo William, a gerência do estabelecimento quis colocar a culpa do acidente na própria criança, dizendo que ele se machucou porque foi descuidado. Nesta segunda (31), o menino recebeu alta e está em casa, se recuperando dos ferimentos e hematomas em várias partes do corpo.
JustiçaSegundo William, a gerência do estabelecimento quis colocar a culpa do acidente na própria criança, dizendo que ele se machucou porque foi descuidado. Nesta segunda (31), o menino recebeu alta e está em casa, se recuperando dos ferimentos e hematomas em várias partes do corpo.
A família promete acionar judicialmente o estabelecimento por irresponsabilidade na falta de aviso do risco de acidente.
Fonte: Portalacritica
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