Em 2011 o Amazonas conseguiu diminuir 526 quilômetros quadrados de desmatamento, em relação a 2010 – que foi de 527 quilômetros -, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (27), pelo superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Amazonas, Mário Lúcio Reis.
A meta do órgão, de acordo com Mário Lúcio, é diminuir os registros de 2009, que foi de 405 quilômetros quadrados, considerada a menor entre 2002 e 2011, período em que o Ibama passou a monitorar o desmatamento no Estado.
“O combate ao desmatamento no Amazonas é um dos carros-chefes do órgão”, destaca Reis, que também ressaltou que para o ano de 2012, o Ibama deverá reforçar suas ações, com um total de 30 operações – uma delas já em andamento a Toruk.
Tais operações também deverão priorizar as terras públicas federais – como terras indígenas, áreas de conservação, por exemplo -, em decorrência da lei complementar 140, assinada em dezembro do ano passado, pela presidente Dilma Roussef.
O uso da tecnologia, por meio de satélites, para acompanhar os níveis de desmatamento da floresta, no Estado também continuará sendo utilizado pelo órgão. Entretanto, conforme Mário Lúcio, por enquanto o Ibama não irá utilizar os serviços do satélite japonês Alos, em virtude de algumas falhas técnicas.
“Assim que ele estiver reabilitado, com certeza nós iremos utilizá-lo. Por enquanto iremos continuar com as informações dos sistemas Deter e Prodis, além de seguir as parcerias com o Inpe e o Sivam. Nestes nove anos acompanhando o nível de desmatamento, temos todo o Amazonas mapeado e fotografado”, informa.
Multas
Em relação as autuações, o órgão lavrou 684 autos de infração, o que corresponde a R$ 135 milhões em multas. Boa parte delas são referentes ao desmatamento e a extração ilegal de madeira.
“Infelizmente os Sul do Amazonas ainda aparece como o local de maior incidência de crimes ambientais, em especial o quilômetro 80, da Transamazônica, onde está localizado Santo Antônio do Matupi”, observa.
Além dos 684 autos de infrações, o órgão embargou 153 áreas desmatadas.
Durante as fiscalizações executadas pelo Ibama, muito do material apreendido foi doado a instituições públicas, militares e filantrópicas, no locais em que ocorreram a operação, contabilizando 27 entidades atendidas por 56 mil metros cúbicos de madeiras em toras – cerradas -, e outras 4 mil toneladas de pescado.
Mário Lúcio chama a atenção para o fato de que apesar da legislação permitir o leilão do material apreendido, no Amazonas, o Ibama não trabalha com tal possibilidade.
“O leilão acaba por aquecer o mercado clandestino, pois o madeireiro que teve o produto apreendido, por exemplo, pode arrematar tranquilamente o material, além de sair com os selos expedidos pelos órgãos competentes”, explica.
Fonte: Acritica.uol.com
A meta do órgão, de acordo com Mário Lúcio, é diminuir os registros de 2009, que foi de 405 quilômetros quadrados, considerada a menor entre 2002 e 2011, período em que o Ibama passou a monitorar o desmatamento no Estado.
“O combate ao desmatamento no Amazonas é um dos carros-chefes do órgão”, destaca Reis, que também ressaltou que para o ano de 2012, o Ibama deverá reforçar suas ações, com um total de 30 operações – uma delas já em andamento a Toruk.
Tais operações também deverão priorizar as terras públicas federais – como terras indígenas, áreas de conservação, por exemplo -, em decorrência da lei complementar 140, assinada em dezembro do ano passado, pela presidente Dilma Roussef.
O uso da tecnologia, por meio de satélites, para acompanhar os níveis de desmatamento da floresta, no Estado também continuará sendo utilizado pelo órgão. Entretanto, conforme Mário Lúcio, por enquanto o Ibama não irá utilizar os serviços do satélite japonês Alos, em virtude de algumas falhas técnicas.
“Assim que ele estiver reabilitado, com certeza nós iremos utilizá-lo. Por enquanto iremos continuar com as informações dos sistemas Deter e Prodis, além de seguir as parcerias com o Inpe e o Sivam. Nestes nove anos acompanhando o nível de desmatamento, temos todo o Amazonas mapeado e fotografado”, informa.
Multas
Em relação as autuações, o órgão lavrou 684 autos de infração, o que corresponde a R$ 135 milhões em multas. Boa parte delas são referentes ao desmatamento e a extração ilegal de madeira.
“Infelizmente os Sul do Amazonas ainda aparece como o local de maior incidência de crimes ambientais, em especial o quilômetro 80, da Transamazônica, onde está localizado Santo Antônio do Matupi”, observa.
Além dos 684 autos de infrações, o órgão embargou 153 áreas desmatadas.
Durante as fiscalizações executadas pelo Ibama, muito do material apreendido foi doado a instituições públicas, militares e filantrópicas, no locais em que ocorreram a operação, contabilizando 27 entidades atendidas por 56 mil metros cúbicos de madeiras em toras – cerradas -, e outras 4 mil toneladas de pescado.
Mário Lúcio chama a atenção para o fato de que apesar da legislação permitir o leilão do material apreendido, no Amazonas, o Ibama não trabalha com tal possibilidade.
“O leilão acaba por aquecer o mercado clandestino, pois o madeireiro que teve o produto apreendido, por exemplo, pode arrematar tranquilamente o material, além de sair com os selos expedidos pelos órgãos competentes”, explica.
Fonte: Acritica.uol.com
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