Semana passada um jornal de nossa cidade fez matéria de capa sobre a prática do aborto por dois “médicos” que atuam em Manaus. Lamento dizer, mas não havia novidade na matéria. Especialmente em um dos casos, pois o dito cujo é figura conhecida das autoridades e da classe médica, respondendo a processos por sua prática criminosa e envergonhando a todos nós.
Entendo que uma gravidez indesejada é um problema social, mas há várias formas de se evitar essa situação. O serviço público disponibiliza muitas delas em nossa Rede Básica, onde são distribuídos anticonceptivos, preservativos e muitos outros métodos.
Alguns alegam que ‘o corpo é da mulher e cabe a ela decidir’ – discordo. Utilizando a mesma linha de raciocínio, o corpo é do concepto e a ele não é dado nenhum direito ao arrancarem-lhe a vida aos pedaços – literalmente...
Abortar é crime e são criminosos, portanto, tantos quantos para isso concorrerem. A sociedade – especialmente aqueles que têm a obrigação de fiscalizar e coibir – ao silenciar sobre a questão passa a impressão de aprovar tal prática, como que varrendo o assunto para baixo do tapete.
Não é uma questão de religião, mas de respeito à vida – primeira regra que devemos seguir, independente de credo ou outra convicção qualquer.
Não é uma questão de religião, mas de respeito à vida – primeira regra que devemos seguir, independente de credo ou outra convicção qualquer.
Parabenizo a reportagem por – mais uma vez – expor essa ferida social e que parece apoiada por muitos, infelizmente. Não há outra explicação para o ‘silêncio’ que observamos sobre o tema ou mesmo a ausência de providências de quem de direito.
No que cabe à minha responsabilidade, como presidente da Comissão de Saúde da CMM, acompanharei de muito perto e cobrarei do Secretário Municipal de Saúde as providências relacionadas ao supostamente praticado pelo médico que atua na Maternidade Municipal. As imagens sobre o tema são fortíssimas, mas aconselho a todos que as busquem no Google e testemunhem a barbárie covarde que é o aborto.
(Ver. Homero de Miranda Leão)
IRRESPONSABILIDADE MORTAL!
Não há justificativa para o atraso da vacinação contra a Raiva Animal, protagonizado pelo Ministério da Saúde em todo o país. Em Manaus já vamos para o segundo ano sem vacinar cães e gatos em nossa cidade. As pessoas esquecem rápido demais os maus momentos – vivemos aqui no final dos anos 70 e início dos 80 uma epidemia de Raiva Humana. Esse quadro foi combatido e hoje são apenas números em um velho quadro de estatísticas. Arrisco a dizer que se a coisa continuar assim, a doença voltará para nosso meio e só que já testemunhou um quadro de hidrofobia em um ser humano, pode dimensionar a gravidade e o sofrimento que é morrer por essa doença incurável. O pior é que não há um ‘iluminado’ de Brasília para explicar o que está havendo.
PONTE ‘RIO NEGRO’ – AUMENTA A DEMANDA DA SAÚDE
Em conversa com colegas das Unidades da Compensa, ficou clara a influência da Ponte ‘Rio Negro’ no incremento dos atendimentos das Unidades de Saúde localizadas no Bairro da Compensa. A população de nossa vizinha Iranduba vai vir para o lado de cá sempre que achar necessário. Contará com mais recursos, mas superlotará a Rede daquele e de outros bairros. Precisa haver um planejamento urgente dos gestores para não prejudicar o já lotado Setor Saúde.
EDSON ANDRADE RECUPERA-SE RAPIDAMENTE
Um dos maiores líderes nacionais da Medicina, recupera-se rapidamente de um problema de saúde. O colega Edson Andrade – Presidente do Conselho Federal de Medicina por dez anos e atual Diretor Presidente da Fundação CECON, continua internado, mas seu estado é animador e logo estará de volta ao batente dando sua contribuição indispensável à causa médica. Saúde, companheiro!
SERVIDORES PÚBLICOS Dia 28, último, comemoramos o Dia do Servidor Público, em uma grande festa no Sambódromo, culminando com um Show do cantor Elymar Santos. Momento de descontração e homenagem aos profissionais que cuidam do bem comum. Parabéns a todos os que fazem parte desse segmento e que no dia-a-dia ajudam para tenhamos uma cidade mais humana e melhor.
(Homero de Miranda Leão)
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