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Zona tribal lança videocliope ‘Seringal de terno e gravata’



Gravado há um ano, o videoclipe “Suicídio” da banda Zona Tribal foi registrado pela produtora Movie3 de São Paulo (Jota Quest/Malta/Manú Gavassi/Naldo) e contou com apoio da Secretaria de Estado da Cultura (SEC). As locações foram o Seringal Paraíso, um escritório administrativo e o um edifício no centro urbano da capital.


 “Uma das ideias contidas nas cenas é mostrar o contraste entre os aglomerados humanos na região destacando Manaus como a cidade de concreto, dotada de tecnologias e o Seringal Paraíso que recentemente recebeu seus primeiros cabos de energia elétrica”, enfatiza o vocalista Mencius Melo. 

A assinatura do clipe é o diretor mineiro Mess Santos, que assinou trabalhos para artistas de renome como Jota Quest, Malta, Naldo Benny, Manú Gavassi, Hevo84, Aliados, Kiko Loureiro, CW7, Onze e 20 e Richie Kotvem, ex-guitarrista do Poison. Mess Santos, também é o responsável pelo primeiro videoclipe da Zona Tribal, intitulado “Guerrilha”, gravado em Manaus, na Maloca Multiétnica do Memorial Povos da Amazônia.
“O primeiro videoclipe da Zona Tribal foi prazeroso pelas locações urbanas da cidade de Manaus, mas, desta vez o trabalho tende a ser melhor porque exigiu mais da equipe afinal, não é todo dia que se filma em um seringal da floresta amazônica”, comenta Mess Santos, bem humorado.

 Sob as lentes do diretor Mess Santos e sua equipe, participaram ainda o ator Ricardo Chama e o ator mirim André Costa de 10 anos. As gravações duraram três dias e o esforço da banda foi dobrado. “Carregamos equipamentos em barcos, depois subimos mais de 20 andares com os mesmos equipamentos para registrar Manaus do alto de um prédio no centro da cidade”, conta Marcos Moura, baterista. “Deu trabalho, mas, o resultado final agradou a todos”, declarou Plínio Cerqueira, baixista.

Rock na selva
Localizado na região do rio Negro, o Seringal Paraíso fica a 40 minutos de barco saindo da capital amazonense. O seringal é um museu a céu aberto, administrado pela Secretaria de Estado da Cultura do Amazonas (SEC) e nele pode ser encontrada um pouco da história da economia da borracha, produto que projetou cidades como Manaus e Belém para o mundo. A borracha durante o final do século XIX foi o principal produto de exportação do Brasil, gerando uma enorme riqueza nas capitais do Pará e Amazonas, mas tal riqueza que construiu o majestoso Teatro Amazonas, por exemplo, era baseada no regime de escravidão praticado nos seringais.


Estrada
A Zona Tribal é uma das mais longevas bandas de rock autoral de Manaus. Surgiu nos corredores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em meados da década de 1990. É formada por Marcos Moura na bateria, Jean Carlo na guitarra, Plínio Cerqueira no baixo e Mencius Melo no vocal.

A banda fez parte do extinto projeto ‘Valores da Terra’, onde gravou o álbum de estréia ‘Zona Tribal’ em 2002. Em seguida lançou “Extremo Norte” em 2006. Em 2012, pelo selo Blast Records de São Paulo, lançou o álbum “Crônicas”, no formato digital pelo portais de venda digitais Itunes e OneRPM. Além dos três álbuns, lançou o video clipe ‘Guerrilha’.

Para comemorar quase duas décadas de estrada, a banda Zona Tribal projeta para 2016, o lançamento do quarto álbum da banda. O novo trabalho se chamará “Cinzas do Norte”, título retirado da obra homônima do escritor amazonense Milton Hautom.

Mais que uma homenagem às letras amazonenses, o disco é uma celebração do trabalho que a Zona Tribal desempenha ao longo de quase duas décadas de atuação na cena local.


Entre as novidades estão as faixas “Vingança!”, “O Fim do Mundo Aconteceu e Deus Esqueceu de Avisar” e “A Estrada”.

Com informações da assessoria de imprensa

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