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Vacinação

Especialista avalia a importância das campanhas de vacinação


Nas últimas semanas, o País passou por uma campanha que tinha como foco crianças e adolescentes de até 15 anos

            Lançada no início de setembro, a Campanha de Multivacinação, do Ministério da Saúde, teve como foco crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos que precisaram atualizar seus cartões de vacinação. Segundo Andréia Lábrea, enfermeira do Centro Médico São Francisco, a intenção das campanhas é a imunização do maior número de pessoas em um mesmo período de tempo, o que, além de conferir a imunização, ainda contribui paraa diminuição de transmissão de doenças em uma determinada região.


            “Esse tipo de ação, apesar de focar em um determinado imunobiológico, ainda realiza a busca ativa para colocar em dia todas as demais vacinas faltantes no cartão de vacina da pessoa”, comenta ela. Apesar da campanha ter sido encerrada no último dia 22, a preocupação com a atualização do cartão não deve parar. Para quem perdeu o prazo, o ideal é procurar espaços especializados no serviço.

            “Muitas vezes as campanhas são criadas derivadas de surtos em uma região específica do País, mas que pode, facilmente, se espalhar. Veja o exemplo da febre amarela. Essa era uma vacina obrigatória apenas nas regiões Centro-Oeste e Norte, mas, que devido ao surto, foi realizada em todo o Brasil, sendo hoje recomendada em todas as regiões”, lembra a enfermeira.

            Ainda segundo Andréia, algumas vacinas são indispensáveis em fases diferentes de cada ser humano. Menores de 7 anos de idade, devem receber as vacinas BCG, contra Hepatite B, VOPb, VIP, rotavírus humano, pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10), meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral, tetra viral ou tetra viral + varicela (atenuada), DTP, Hepatite A e varicela.

            Já os maiores de 7 anos até os 15 anos de idade, devem receber Hepatite B, febre amarela, tríplice viral, dT, dTpa, meningocócica C conjugada, HPV e varicela. “É bom ressaltar que a vacinação confere imunidade para algumas das doenças específicas, auxiliando assim em sua erradicação no mundo. Em alguns casos, a vacinação atenua os sintomas das doenças para as quais a pessoa foi imunizada. Ou seja, se a doença se estabelecer, os sintomas serão mais amenos do que sem a vacinação”, disse.

            Uma das grandes preocupações dos pais, sem dúvida, é com relação aos efeitos colaterais. Andreia afirma que podem sim existir reações indesejadas, mas que são parte do processo de imunização. Entre as reações mais comuns estão possíveis hematomas na área da aplicação, edema, vermelhidão, calor e dor no local. “Essas reações podem ser contornadas com compressas e medicamentos especificas prescritos pelo médico assistente”, finaliza.

            Para quem perdeu o prazo da vacinação nos postos públicos, o Centro Médico São Francisco está com uma série de vacinas: Anti-RH, Imuno BCG (Oncológica), febre amarela, Influenza, Hepatite B, Quadrivalente, meningite C, pneumocócica 13, Toxóide Tetânico, dTpa, sarampo, caxumba e rubéola, varicela e dengue.

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