Grande vilão da cesta básica de Manaus em novembro de 2011, é o tomate, produto que apresentou um aumento generalizado em 15 capitais
O amazonense teve que desembolsar, em novembro deste ano, uma parcela a mais do salário mínimo para adquirir os produtos que compõem a cesta básica. De acordo com o resultado de pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a cesta básica, composta por 12 produtos apresentou aumento de 2,68% frente ao mês de outubro, onde os itens custaram R$ 251,58. Em novembro a cesta passou a valer R$ 250,56.
Das 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE, Manaus foi a 6ª a apresentar à alta. Encabeçando a lista de vilões do aumento estão o tomate (9,07%), café (6,81%), feijão (6,02%), carne (2,02%), e o pão (1,81%).
Conforme aponta a pesquisa aumento não foi exclusividade da capital amazonense, no caso do tomate 15 capitais sentiram o impacto. O produto diferentemente do mês anterior apresentou alta acumulando uma variação anual de (19,40%) e em 36 meses registra uma variação de (44,01%). A justificativa para a situação está na oscilação do clima.
Já o preço do café apresentou alta em 14 capitais, mas foi em Manaus que o produto demonstrou a maior alta em Manaus. O feijão acumula (-17,2%) no ano e na análise anual o produto acumula variação negativa (20,36%).
A carne proporcionou uma pequena alta nesse mês, contrariamente ao movimento que ocorreu em outubro. No acumulado de 12 meses apresenta uma variação de (5,87%).
Apesar de aumento no preço de alguns produtos, outros itens demonstraram baixa nos valores. O açúcar (-5,66%) foi o produto com a maior redução no mês seguido da farinha (-4,27%), do arroz (-4,01%), da banana (-1,74%), do leite (-1,13%), da manteiga (-0,46%) e do óleo (-0,34%).
Para o vice-presidente da Federação do Comércio de Bens de Serviços (Fecomércio), Aderson Frota, a tendência de aumento é normal em novembro, já que os juros da taxa Selic, geralmente apresentam variação entre os meses de setembro e outubro.
Outro fator apontado por Frota é a liberação de dissídios coletivos dados pelas empresas aos seus funcionários no fim do ano.
Entretanto, o vice-presidente da Fecomércio salienta a possível reversão do aumento para os próximos meses. “Acredito, que como não estamos sendo afetados pela crise mundial, e que com a baixa da taxa Selic, teremos uma cesta básica mais barata em Manaus nos meses a seguir”, projetou.
Fonte: Portal Acritica
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