Cerca de dez mil pessoas deverão passar pelo Bosque da Ciência, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), neste mês de janeiro. O local, que no último ano recebeu 130 mil visitantes, oferece contato com árvores centenárias e diversos animais da Floresta Amazônica.
Com 15 anos de existência, o bosque possui uma área de aproximadamente 130 mil metros; O local oferece trilhas de acesso aos atrativos do parque, possibilitando ao visitante obter mais informações em relação à fauna, flora e aos ecossistemas Amazônicos existentes.
Para o coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno, a oportunidade de aprender sobre a Amazônia, proporcionada aos visitantes, é de grande relevância. "Estamos de braços abertos para receber a população e gostaríamos que o número de visitações este ano pudesse ser muito maior. Cada um que vem aqui e aprende um pouco, para nós já é um resultado bastante significativo", declarou.
(Foto: Eduardo Gomes/Inpa)
No Bosque da Ciência, os visitantes podem conhecer ainda o projeto Circuito da Ciência, que trabalha a educação ambiental. Cerca de 350 estudantes de escolas públicas e municipais da cidade participam mensalmente deste projeto, somando anualmente cerca de 80 mil crianças e jovens visitando o espaço.
O Bosque abriga ainda a Ilha da Tanimbuca, onde o visitante pode encontrar uma calha e espelho d'água que compõem a ilha com peixes e quelônios da região. O nome do espaço é em homenagem à uma árvore que fica no centro da ilha, uma Tanimbuca (Buchenavea huberii), árvore com mais de 600 anos.
Outros destaques são a Casa da Ciência, inaugurada em maio de 1993, e o tanque de peixes-bois da Amazônia pertencente ao “Parque Aquático Robin C. Best” do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA/Inpa), que trabalha em parceria com a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa). Os peixes-bois despertam a curiosidade de adultos e crianças que querem conhecer e entender sobre o mamífero aquático.
Quem visitar o local poderá ver ainda os viveiros de ariranhas e jacarés, condomínio de abelhas, casa da madeira, além do recanto dos inajás, local composto por uma vegetação de palmeiras conhecidas como inajás (Maximiliana maripa), com pequeno lago artificial, onde vivem os poraquês e plantas aquáticas pesquisados pelo Inpa.
O bosque possui ainda em sua dependência o Paiol da Cultura que referencia o papel do Artista Amazonense. O espaço, que recebe durante todo o ano diversas exposições culturais, conta com a exposição “do lixo o luxo”, durante a primeira quinzena de janeiro, trazendo para os visitantes peças trabalhadas com a reutilização de materiais, posteriormente transformados em arte.
O Bosque da Ciência está localizado na Av. Otávio Cabral, Petrópolis, Zona Centro-Sul de Manaus. Nas férias, o local está aberto para visitação de segunda a segunda das 9h às 17h (sem intervalo para almoço). O valor da entrada é de R$ 5,00 para público em geral e crianças até 10 anos não pagam.
Fonte: G1/AMAZONAS
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