Foto: divulgação |
Trazendo um rico panorama
dos conceitos recorrentes na pauta feminista, além de apresentar temas e
significados em dimensões histórica, política e social, que envolvem diversos
aspectos, tipos e cenários de violência, o “Dicionário Feminino da Infâmia: Acolhimento
e diagnóstico de mulheres em situação de violência” será lançado em Manaus, no
dia (22 de julho), às 16h, no auditório Canoas, do Instituto Leônidas e Maria
Deane (ILMD/ Fiocruz Amazônia), localizado na rua Terezina, 476 - Adrianópolis.
A obra reúne verbetes que
estão ligados ao universo da violência contra a mulher e explica fenômenos que
envolvem os vários aspectos, tipos e cenários das violências e também formas de
resistência, além de informações sobre análises científicas que ampararam a criação
de procedimentos, normas, abordagens e técnicas que hoje estão regulamentados e
em funcionamento em diversos setores públicos de forma regular e/ou ainda
embrionária.
Além disso, a ideia é passar
aos leitores as mais importantes noções sobre conceitos de liberdade, direitos
humanos, justiça, aspectos da educação masculina que levam à prática da
violência e outros temas. A obra é organizada pelas pesquisadoras Elizabeth
Maria Fleury-Teixeira e Stela Nazareth Meneghel e tem seu lançamento em Manaus
inserido na programação do I Seminário de Assédio Moral no Trabalho, Violência
e Gênero da Fiocruz Amazônia.
O ‘Dicionário’ é o resultado
de um trabalho que reuniu muitas vozes: mais de cem colaboradores,
pesquisadores e/ou profissionais de universidades, agências governamentais,
serviços públicos de saúde, seguridade social, segurança pública,
jurídico-policiais e organizações não governamentais trabalharam coletivamente
na escolha de verbetes significativos e na elaboração dos mesmos.
Sobre as organizadoras:
Elizabeth Maria
Fleury-Teixeira é Mestre em sociologia, pós-graduada em ciência política com
especialização em políticas públicas, graduada em comunicação social. Trabalha
com temas de gênero, mulheres, democracia e desenvolvimento, políticas públicas
de gênero. Desde setembro de 2012 coordena o Comitê Nacional Pró-Equidade de
Gênero e Raça da Fundação Oswaldo Cruz, instituição em que trabalha desde 1987.
Conselheira no Conselho
Estadual da Mulher de Minas Gerais, onde representa sua instituição. Conselheira
na Associação de Amigos do Memorial da Anistia Política do Brasil, em Minas
Gerais. Como escritora, recebeu prêmio nacional de poesias e tem livros
publicados. Trabalhou como jornalista na grande mídia em Minas, Rio e São Paulo
nos anos 70 e 80.
Foi ativista nos grupos de
resistência democrática e pelos direitos das mulheres nos anos 70. Foi uma das
líderes do movimento Quem Ama Não Mata, iniciado em Minas em agosto de 1980,
que se multiplicou pelo país em protesto contra o assassinato de mulheres e a
libertação de seus assassinos com a tese de crimes em defesa da honra.
Stela Nazareth Meneghel:
Doutora em medicina/ciências médicas com pós-doutorado em psicologia social,
mestre em medicina/ciências médicas, especialista em saúde pública, graduada em
medicina. Professora adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), onde atua no Bacharelado em Saúde Coletiva e nos programas de
pós-graduação em Saúde Coletiva e em Enfermagem.
Na UFRGS participa do Grupo
de Estudos em Saúde Coletiva e do Núcleo de Educação, Avaliação e Produção
Pedagógica em Saúde (EducaSaúde), e na PUC-RS integra o Grupo de Estudos e
Pesquisas em Violências. Tem experiência na área de saúde coletiva em
vigilância da saúde, vulnerabilidades, gênero e violências.
Fonte: Assessoria
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